Bem leve

Existem músicas e poesias, que fazem coçar minhas mãos. Fico entre o papel e o teclado. Com um misto de ansiedade e vontade.
Presa em devaneios que me libertam.
Entre sonhos e suspiros em uma loucura solida. Que me perturba e me mantém lúcida.
-Dali, da beira, uma palavra cai no chão-
Recolho e corro para o papel. -Bem leve- aproveitando em quanto ainda esta na pele. Antes que se perca entre os dedos, entre o tempo, entre reticencias.
Aproveito em quanto o papel me revela maneiras de não matar meus sonhos.
Esta folha, que muitos enxergam seca, sempre esteve embebida por meus sonhos. Toda uma vida presenciou lágrimas de riso e pranto.
-Mera, mera- é palavra que reluz meus sonhos.
-uma palavra de madeira cai no chão-  Pesada como a realidade de  obrigações que abracei e luto para seguir e suportar. Lutando para que a realidade que me obrigo não me sufoque.
Palavras são a realidade que me mantém segura. O tempo que me privo desse prazer, me mata a alma.
-Caixão, dessa maneira-

Ralúsia Nunes

19/11/2018

Se passaram alguns anos entre a ultima vez que escrevi e agora.
Um hiato entre planos, sonhos e o inicio de uma nova caminhada. Com velhos amigos e novos saberes.



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