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Mostrando postagens de novembro 18, 2018

Bem leve

Existem músicas e poesias, que fazem coçar minhas mãos. Fico entre o papel e o teclado. Com um misto de ansiedade e vontade. Presa em devaneios que me libertam. Entre sonhos e suspiros em uma loucura solida. Que me perturba e me mantém lúcida. -Dali, da beira, uma palavra cai no chão- Recolho e corro para o papel. -Bem leve- aproveitando em quanto ainda esta na pele. Antes que se perca entre os dedos, entre o tempo, entre reticencias. Aproveito em quanto o papel me revela maneiras de não matar meus sonhos. Esta folha, que muitos enxergam seca, sempre esteve embebida por meus sonhos. Toda uma vida presenciou lágrimas de riso e pranto. -Mera, mera- é palavra que reluz meus sonhos. -uma palavra de madeira cai no chão-  Pesada como a realidade de  obrigações que abracei e luto para seguir e suportar. Lutando para que a realidade que me obrigo não me sufoque. Palavras são a realidade que me mantém segura. O tempo que me privo desse prazer, me mata a alma. -Caixão, dessa maneira-