Caleidoscópio

 Não sei muito o que dizer hoje aqui... Penso em muitos minutos que poderia transcrever , muitos dias que dariam imagens a ler.
Hoje, especificamente hoje, meu relogio parece estar em pausa. Meu tempo findado. Pois me faço de poucas palavras. Deixo, então, meu ultimo tempo. Minha poesia... Que pode nao ser a mais bela, nem a mais profunda... Mas é minha. Nascida e brotada do que eu tenho de melhor e pior.. Brotada de mim..Tudo que legitimamente eu tenho e tudo que posso passar...


  Caledoscópio 
 -Esse bem que poderia ser um conto de verão-
 Bem, esse poderia ser um conto qualquer;
-Mas nao ha conto que eu possa contar que não seja um conto.
-Moro não sei onde, perto de lugar algum.
Talvez eu nem mesmo exista. 
-Se existo, como saber?-
Pode ser que eu esteja sendo inventada.
Seja por quem ler.
Ou por quem passa.
-Isso nunca vou saber-
Ate pode ser que eu exista...
Mas ainda nao saiba onde
Nem como
Nem por que.
Apenas pode ser.
Isto ou aquilo. Mas infinitamente multavel.
-Tão comum quanto as diferenças ou tão diferente quanto as semelhanças-
Talvez esteja apenas confuso...Ou confusa...?
Interpreto um caleidoscópio caleidoscopicamente interpretado.
Usando palavras estranhas e de  terceiros.
 Quem sabe até minhas, que desconheço?
-Quem sabe.
-Quem sabe?
Palavras são apenas palavras. 
Até mesmo depois de escritas, nao deixam de ser.
-Pode até ser que haja diferença
 Entre o ser e o haver.
-Talvez haja,
-Mas se sou hajo. E ha quem aja a ser.
-Porque eu não?
Teimo em viver na rua da ilusão.
Faz de conta que contra diz.
Multavel visao de quem quis dizer o que diz.
Isso sim...
-Eu fiz?
 [RalúsiaNunes 15/01/2008]

Por hoje é isso.
Otto e Heitor pra fazer pensar!!!
Até a proxima..
 




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